Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2006

A Fenomenologia do Espírito

A verdade é que se pode tirar uma licenciatura de Filosofia sem nunca ter lido a obra de um filósofo. Não me recordo se foi o meu caso. Lembro-me de ter estudado sebentas, de ter lido extractos de obras filosóficas, de ter estudado autores em Histórias da Filosofia e Enciclopédias. Do que verdadeiramente me não recordo é de ter lido de fio a pavio uma obra de filósofo. Hoje sei que nada substitui a leitura de uma obra. E sei que não basta ler uma vez. Perdi a conta às vezes que li «O Discurso do Método» de Descartes. E de cada vez que o ler hei-de sempre descobrir uma ideia nova.

Ao ler o Prefácio da Fenomenologia do Espírito, motivei-me para a leitura da obra. Será uma leitura para os meus 56 anos.

publicado por julmar às 16:06
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Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2006

Caminhar para a filosofia

“Imaginemos, agora, alguém que tomasse uma decisão muita estranha e começasse a fazer perguntas inesperadas. Em vez de 'que horas são' ou 'que dia é hoje?', perguntasse: O que é o tempo? Em vez de dizer 'está sonhando' ou 'ficou maluca', quisesse saber: O que é o sonho? A loucura? A razão?”

Marilene Chaui

publicado por julmar às 12:21
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Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2006

Correcção do Teste

A seguir encontram-se algumas das melhores respostas  dadas pelos alunos

I

 1. Os problemas filosóficos são os que levantam questões, para as quais dificilmente conseguimos obter resposta. Por exemplo: Quem somos? Este é um problema filosófico, porque levanta variadíssimas questões, às quais ainda não conseguimos responder, mas o filósofo é um ser que sabe que não sabe, mas que sabe que pode saber e por isso levanta as questões que são filosóficas chamando assim os outros à realidade. Um problema não filosófico é por exemplo uma ida ao supermercado e não ter o que queremos comprar, este problema não é de interesse geral, o facto de não haver o que comprar não levanta nenhuma questão filosófica.

(Filipa Alexandra Castanho Ferreira nº 10 - 10ºA

2.
a)Antropologia b)Cosmologia c)Teologia d)Moral e)Ontologia


a)  O operário desconhecia o facto de que tudo o que ele tinha, todas as casas, mesas, cadeiras, facas, tudo era dele pois tinha sido feito por ele. Estes versos remetem-nos para a distinção entre o fazer e o agir. O operário fazia as coisas, mesas, cadeiras, casas, e esta é a parte do fazer, uma parte de materialização que nos mantém como corpos, como animais que somos; mas ele descobriu que as coisas fazem o operário e esta é a parte do agir, algo que nos é interior, que nos muda ao nível moral, estético que foi o que aconteceu com o operário que a partir daqui deixou de dizer sempre sim e passou a dizer não.  Cátia Vieira

b) Uma determinada acção após efectuada gera sempre um acontecimento ou consequência.

 III

Para podermos responder a esta questão, temos que compreender o que é a liberdade. A liberdade é o estado de quem faz o que quer. Podem então afirmar “Eu sou completamente livre, pois faço o que quero”. Esta afirmação esta incorrecta pois, como tudo no ser humano, a liberdade não é absoluta. Encontramo-nos condicionados pela sociedade, pela nossa cultura e pelas nossas condicionantes biológicas.

Se nunca seremos verdadeiramente livres, será que vale a pena lutar pela liberdade?

Sim, pois a possibilidade de fazermos o que queremos, sobrepondo o querer ao apetecer é a principal distinção entre nós e os animais.

Podemos então afirmar, visto que a liberdade é adquirida e não inata, que se não lutarmos por ela, seremos como os animais, guiados apenas por instintos.

Esta é também a principal distinção entre o filósofo e o homem prático. O filósofo faz o que quer, e, na maior parte dos casos, o homem prático faz o que lhe apetece.

 No entanto, também podemos afirmar que estamos de tal modo condicionados pela sociedade, que deixamos de lutar pela liberdade. E perguntam vocês “Porquê?”.

Porque ser livre dá trabalho, e as pessoas preferem sentarem-se em frente à televisão e ver programas sem cultura nenhuma, a trabalhar para o seu futuro. Desperdiçam assim este maravilhoso dom que nos é próprio, a possibilidade de ver os nossos actos para além do presente e de ganharmos a nossa liberdade. Mas então como é que nos tornamos livres?

Pensando por nós mesmos e abrindo novos caminhos, e não fazer acções somente porque toda a gente as está a fazer. Deste modo aprenderemos a fazer o que queremos e ganharemos a nossa liberdade.  

Susana Rocha           

 

 II
publicado por julmar às 09:28
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Teste de Filosofia

ESCOLA SECUNDÁRIA DE OLIVEIRA DO DOURO

      TESTE DE FILOSOFIA 10º ANO - TURMA A

 

I

  1. A filosofia trata de problemas mas nem todos os problemas são problemas filosóficos. Explica ilustrando com dois exemplos.

 

  1. Identifica as disciplinas filosóficas que tratam das seguintes questões:

a)      O que é o homem? b) O universo é finito? c) Deus existe? d) É preferível roubar ou ser roubado? e) O que é o ser?

 

II

 

1.

«Mas ele desconhecia

Esse facto extraordinário

Que o operário faz a coisa

E a coisa faz o operário»

 

In, O Operário em Construção de Vinícius de Morais

Comenta os versos transcritos dando conta da transformação operada no operário e do seu significado em termos de acção. (Podes utilizar a distinção aprendida entre fazer e agir)

 

2. Constrói uma frase em que obrigatoriamente relaciones as palavras:

a)      Liberdade e responsabilidade; b) Acção e acontecimento; 2) Homem, liberdade, circunstâncias

3. Último trabalho de casa:

a)      Indica o título do texto que te foi atribuído

      b)  Formula o problema a que o texto pretende dar resposta.

 

4. Estrutura da Acção Humana.

Ordena as nove fases numa sequência lógica

1.

Resultado. O que deriva da acção.

7

8

5

2

Motivo. As razões justificam a acção, a sua razão de ser ou o seu porquê.

2

4

1

3

Deliberação. Comparação dos motivos a favor ou contra um possível acto realizável

6

2

4

4

Consequências. Os efeitos resultantes da acção que pode ter implicações par outras pessoas, mas também par nós próprios.

9

7

6

5

Meios. Os procedimentos, instrumentos ou actos que recorremos para realizar aquilo que decidimos fazer.

6

4

5

6

Execução. A realização material de uma dada decisão

4

7

9

7

Decisão. Nesta fase o agente escolhe um dado caminho, comprometendo-se com determinado propósito ou finalidade.

6

4

1

8

Intenção. O que alguém voluntaria e reflectidamente decidiu fazer

7

1

2

9

Fim ou Finalidade. Os objectivos que se tem em mente alcançar com a acção

3

5

4

Adaptado de http://filotestes.no.sapo.pt/10questotal.htm

 

III

Escreve um texto filosófico sobre:

O que aconteceria se os homens não lutassem pela liberdade.

 

julmarjsmotmail.com                                                Inscreve-te em:

                                                                                    http://esod.esb.ucp.pt/moodle/

publicado por julmar às 09:26
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Sexta-feira, 1 de Dezembro de 2006

O rio da minha aldeia

O rio da minha aldeia morreu devido à poluição. O rio da minha aldeia era vivo, cheio de alegria e brincadeiras, mas de repente adoeceu, logo que apareceu uma fábrica. Ninguém prestou muita atenção porque achavam que estavam felizes com o dinheiro da fábrica. Mas o dinheiro é felicidade?

Para muitos seres humano o dinheiro é a representação da felicidade; o dinheiro pode comprar muita coisa, mas será que pode comprar a amizade, o amor?

Para as pessoas com muito dinheiro, o mundo à sua volta deixa de existir, tão cegos que estão pelo dinheiro.

Foi o que aconteceu nesta aldeia, o dinheiro cegou toda a população, o rio adoeceu, morreu e ninguém deu conta disso.

Filipa Alexandra Castanho Ferreira  nº 10 10º A

publicado por julmar às 22:55
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